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Atlas

“Onde a luz guarda a sombra e comove”

Rennan Pimentel

“Onde a luz guarda a sombra e comove”

As esculturas forjadas em ferro mineiro de Amilcar de Castro levaram Minas para o mundo.

“A escultura é a descoberta da forma do silêncio onde a luz guarda a sombra e comove.”

– Amilcar de Castro.

 

A ideia dessa galeria surge a partir de um diálogo com o vídeo-manifesto do MinasMundo.  Nele uma fala do escultor mineiro sobre sua obra é lembrada: “A linha reta é como um corte da escultura, é um espaço da matéria na chapa de ferro; esse espaço, de certa maneira, introduz o espaço externo no material, ele atravessa a chapa”. Assim, o objetivo foi mostrar esse enlace da obra com o ambiente a partir de registros pessoais e imagens das esculturas na paisagem mundo afora e ao alcance dos olhos nas buscas na internet.

As esculturas aberturas em ferro mineiro e aço corten feitas em cortes e dobras fazem um jogo com o registro fotográfico a partir de cada ângulo que se vê, produzindo uma ilusão entre o fotógrafo, a câmera e a paisagem. Em certos momentos, há a sensação de que a obra incorporou a paisagem para si, uma vez que envelhecem com o tempo e acompanham a história do ambiente.

As esculturas, que lembram uma folha de papel cortada e dobrada, incorporam o vazio por onde a luz penetra, guardam a sombra e comovem o ambiente. Suas obras expõem seu caráter cosmopolita, dialogam com o ambiente, enferrujando e tornando-se um testemunho da ação da natureza e da sociedade.

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